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O dia foi aberto com a eucaristia cotidiana, animada pela Delegação que nos acolhe e acompanhada pelos ritmos e pelos sons típicos do continente africano. Um ótimo início para entrar de cheio em nosso Encontro. Hoje a atenção está concentrada sobre as necessidades da África.
As irmãs das diversas circunscrições se alternaram para comunicar, em assembleia, aquilo que, segundo o aprofundamento prévio, feito nas comunidades,são as verdadeiras emergências e os desafiios deste continente, muito rico em nível de culturas e de bens, campo fértil para a evangelização, esperança para a Igreja e para a congregação, mas marcado por profundas feridas, empobrecido pela exploração externa, pelos maus governos, pelas lutas pelo poder, pelo tribalismo, pelo neocolonialismo, pelo terrorismo, pelas invasões das seitas e pela difusão do islamismo.
Nesta situação, as FSP sentem-se particularmente interpeladas pelo enfraquecimento da fé, pelo crescente analfabetismo, pela situação da mulher sempre mais à margem da sociedade, pela crise de valores, da família e do sistema educativo que não favorece o crescimento integral em todos os níveis, pelo desafio dos jovens sem pontos de referência ou com falsos pontos de referência, do papel ambíguo dos mídia, da urgência de formar os líderes os opinion leaders.
As participantes se reuniram, depois, em quatro grupos de trabalçho em que, seguindo as diretrizes do metodólogo p. Sabino Ayestarán, fizeram, an tes de tudo, uma partilha sobre as necessidades da África. Com a participação da coordenadora e das “avaliadoras”, as ideias chaves brotadas de cada grupo foram organizadas por núcleos temáticos sucessivamente priorizados. Foram, portanto, elaborados quatro “diagramas” para estabelecer as relações entre as ideias geradas nos grupos.
Na assembleia plenária, foram apresentados os diagramas dos vários grupos: os pontos comuns foram reforçados, e debatidos os divergentes. Dessa forma, chegou-se a um diagrama único. O problema chave continental começa a delinear-se.
Amanhã as conclusões das irmãs serão esclarecidas, confirmadas, colocadas em discussão no confronto entre o expert (mons. Maurice Muhatia Makumba, bispo da diocese de Nakuru in Kenya) e a assembleia.