24 de maio 2012

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Rezar pelas vocações da África, tão rica de esperança no futuro, e nesta casa onde continuamente ressoa a contagiante alegria das muitas jovens em formação foi particularmente significativo e tocante nesta manhã.

Com este espírito enfrentamos a segunda fase do nosso encontro, orientado para recolher a resposta da Igreja às necessidades da África entre as prioridades de ação indicadas na exortação apostólica pós-sinodal Africae munus, à luz da Lineamenta do próximo Sínodo sobre a nova evangelização e do nosso conhecimento pessoal e experiência missionária.

A comunicação em assembleia de quanto havíamos aprofundado nas comunidades em preparação ao Encontro continental foi rica, pontual, convergente. Coerentemente com a reflexão feita sobre as necessidades deste continente, as prioridades a serem consideradas são: uma nova evangelização, fundada sobre a Palavra e a Eucaristia, que assuma o rosto do anúncio e da denúncia profética, da reconciliação, do diálogo; o aprofundamento da catequese e da doutrina social para formar consciências retas e receptivas às exigências da justiça; a criação de uma cultura cristã africana; o empenho em favor das famílias cristãs, para que se tornem autênticas «igrejas domésticas»; a formação humana e espiritual, sobretudo dos jovens, ajudando-os no discernimento e no crescimento dos valores; a presença na mídia «a fim de torná-la não apenas instrumento de difusão do Evangelho, mas também um meio útil para a formação dos povos africanos à reconciliação na verdade, à promoção da justiça e da paz» (Africae munus 145).

Também nesta segunda fase, os grupos reordenaram em núcleos temáticos as ideias chave brotadas das reflexões e partilhas, priorizando-as e fazendo-as confluir em “diagramas”. Na sucessiva assembleia plenária, os quatro diagramas foram discutidos, evidenciando os pontos comuns e os divergentes. Amanhã haverá o confronto com o expert, o comboniano padre Francesco Pierli, há muitos anos residente na África.

No início da assembleia plenária, padre Sabino, o metodólogo, cumprimentou-nos pela seriedade com que estamos enfrentando o trabalho diário e pelo resultado obtido. Merecíamos um prêmio… E, de fato, nesta noite fomos convidadas a uma coloridíssima festa africana. Onde? Naturalmente no mesmo lugar em que há cinco dias rezamos, nos confrontamos, damos voz aos sonhos e às esperanças, traçamos com realismo caminhos novos à missão na África-Madagascar.


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